terça-feira, março 13, 2007

Dia 39 - Que pena(s)...

Hoje prometo que não vou escrever muita coisa. Só queria fazer uma pequena referência a uma notícia que li há cerca de dois dias atrás. Se vocês gostam de aves no geral, podem fechar a janela, porque não vou dizer muito mais...

Ao que parece (sempre quis começar um parágrafo com esta expressão), um pequeno chinês (redundante? - Não, era mesmo uma criança chinesa) estava sossegado a brincar ou a fazer alguma coisa que as crianças fazem na China... QUANDO algo de estranho veio perturbar o seu sossego. Um cão. E o que é que os cães fazem na China? - perguntam vocês.

Ladram... com sotaque esquisito. - responde a minha arara.

Adiante...
A pobre criança (chinesa e pequena) assustou-se com o canídeo e, aos berros, fugiu para... uma capoeira.

Resultado: 443 frangos mortos.

Causa de morte (de acordo com os tipos do "CSI - Pequim"): Ataque cardíaco... por causa dos gritos do puto.

Obviamente, os pais foram forçados a pagar a despesa ao dono da capoeira, mas será que o pequeno sínico (esta palavra existe mesmo) vai ter de "cumprir tempo"?

É que hoje são as galinhas... mas daqui a uns anos ele pode ser Presidente de um país qualquer (ou qualquer coisa parecida) e aí... fico um pouco preocupado.


Dizem que as crianças são o futuro...


Só espero que não seja este.



Galinhas... tenham medo. Muito medo.

sexta-feira, março 09, 2007

Dia 38 - e o resto é...

Hoje vou escrever sobre um fenómeno. Os contadores de histórias.
E o que é o contador de histórias? É uma pessoa que conta histórias. E que tipo de histórias? De todas.

Nota do autor -- Não faço muito bem ideia de onde quero chegar com isto... se me perder, ajudem-me, ok? --

Há pessoas que dizem que contar uma história é diferente de relatar os factos na ordem cronológica, pois alegam que é preciso ter talento para a contar. Eu concordo.

De certeza que haverá muita gente com opinião formada sobre os contadores de histórias. Para todos os efeitos, mesmo as trivelas, eu gosto deles, porque não me desagradam.
O que é uma história? - Hoje não vou ao dicionário procurar a definição e "chapá-la" aqui, por um motivo muito simples. -> Não me apetece.

E agora o motivo supostamente apto para um post relativamente sério/parvo (riscar o que não interessa) -> A subjectividade da mente humana, aliada à capacidade de ter opinião formada sobre determinado assunto, faz com que classifique como sendo mais apta a minha opinião pessoal para a realização de um texto de pendor reflexivo e ao mesmo tempo pessoal.

Respondendo: Para mim, uma história é uma narrativa que visa transmitir algo. Factos, fantasia, idealismos, devaneios mentais, abstracções e __________ , entre outros.

Isto tudo seria muito bonito se não existissem outros seres que pretendem fazer coisas más a estes tipos... provavelmente já adivinharam, mas mesmo assim vou dizer.

Os contadores da luz.

Em oposição aos seus semelhantes, os contadores da luz não precisam muito jeito para contar a luz. É certo que a Luz é tida como rápida, mas mesmo assim aquilo é tudo combinado e os contadores acabam por ganhar reputação de forma injusta. E nem me atrevo a escrever sobre os contadores da água (se quiserem podem fazer esta parte). Desde quando é que contar Luz, seja em Watts, seja com os dedos, se pode colocar a par dos contadores de histórias? Enfim, são coisas como esta que me deixam claramente descontente com a forma como as coisas são de facto como esta...
Os contadores, sejam eles quais forem, só têm uma coisa em comum... que é, obviamente, começarem com uma consoante. O resto não interessa.

Provavelmente podem estar a pensar: "Hã?", ou então "Onde é que se fecha isto?"... tenham calma, isto vai fazer sentido no fim... acho.

=== Ponto de situação (para quem ainda não percebeu onde quero chegar===

Temos, de um lado, os contadores de histórias. Do outro, os contadores da Luz e da Água.
De uns eu gosto, dos outros não.
Os contadores de histórias dão-nos o seu tempo. Os outros "coisinhos" dão-nos dor de cabeça quando fazem chegar até nós as contas.
Os contadores de histórias podem fazê-lo sem ajuda. Os outros não, tem sempre de chegar lá um tipo para saber o número que ostentam. Para além de não fazerem mais nada do que contar... ainda são preguiçosos ao ponto de não o dizerem... enfim.

=== Fim do dito ponto ===



Um dia isto vai fazer sentido.



Mas não é hoje.




Contadores? Pfff.....




Tenham medo. Muito medo.

terça-feira, março 06, 2007

Dia 37 - sinais...

Não sei se este post poderá ser considerado um post, mas enquanto alguém com tempo para essas coisas pensa nisso, vou escrevendo aqui qualquer cena...

Há uns dias atrás fui a uma grande superfície comercial para efectuar aquilo a que os - estrangeiros que porventura gostam de se exprimir em Inglês para retratar as suas actividades - apelidam de "Window Shopping". Esta expressão é estranha, mas não me apetece falar nisso agora. Mas antes que os leitores opositores ao consumismo se saiam com "Ah e tal, 'Oh tu!', não esperava que sucumbisses à garra opressiva do capitalismo, essas forças negras que pretendem subjugar as mentes do proletariado com a cultura do não-pensar!!" e de seguida venham ter comigo com archotes e outros itens cujas características intrínsecas têm altas probabilidades de me causar Dor, quero apenas fazer uma ressalva. Já está. Ah, e já agora, o meu objectivo inicial aquando da ida à referida superfície era um: Jantar.

=== Observação (saltar esta parte, ou ao pé-coxinho se quiser ler algo com mais importância) ===

Enquanto jantava, o clube futebolístico da minha afeição concretizou mais uma grande vitória sobre uns outros tipos quaisquer que até jogaram "benzinho"... ah, e ao mesmo tempo que este feliz evento se ia desenrolando, 3 preguiças e um papa-formigas decidiram rapar o cabelo e mudar de nome para "Tó".

=== Fim da supra-citada observação===

E quando é que escrevo alguma coisa importante? Calma, estou a chegar lá.

Ao entrar no sítio já referido previamente, reparei em algo extremamente importante e, vá lá, estúpido.

Os avisos colocados à entrada destes estabelecimentos. De entre de os já costumeiros sinais de "Proibida a entrada a animais (que tenham um aspecto semelhante ao de um cão, os outros podem... acho)" e " Proibido filmar", estava um que me fez pensar, e vou descrevê-lo, para vos fazer pensar também. Era circular, de cor vermelha e tinha no seu centro UM PATIM DE GELO. Ou seja, é proibido entrar naquele "shopping center" com patins de gelo calçados. Este fenómeno, aliado ao facto de o aviso estar colocado na entrada do terraço do shopping (conduzir com patins de gelo?), força-me a formular uma questão, que julgo ser de extrema importância:

Pronto, duas questões...

1. Quem, no seu perfeito juízo, planeia ir às compras com um par de patins de gelo nos pés, num país mediterrânico?

2. Porquê "Tó"?

Continuando...
A sinalética (à falta de palavra melhor) das grandes superfícies comerciais até é interessante, no sentido em que torna possível comunicar conceitos complexos com relativa facilidade (não liguem a esta parte, ouvi um professor meu dizer isto e pareceu-me interessante). Mas ao ponto de limitar a liberdade de calçado de cada um e mesmo censurá-la, aí já me parece um pouco mau...
Segundo estudos realizados por pessoas que fazem estudos, muitos destes avisos surgem após algum evento no qual a inexistência de uma regra específica conduz a alguma situação perigosa. E depois? Basicamente as pessoas querem à força toda impedir que um cidadão normal coloque terceiros e a sua própria pessoa em perigo... e eu acho que isso é mau. Não me refiro obviamente aos atentados bombistas e essas cenas, porque acho que já existem algumas leis que vão contra isso. Refiro-me ao respeito pela liberdade criativa... já pensaram no trabalho que dá subir até ao topo de uma grande superfície comercial com patins de gelo calçados?

Se algum amante do perigo (ou muito íntimo) estiver a ler isto...

VAMOS INVADIR OS "SHOPPINGS" COM PRANCHAS DE SNOWBOARD NOS PÉS!

Ou então DISFARÇADOS DE ARARAS!


Seria engraçado...

E o sinal de proibição daí derivado também...


Tenham medo. Muito medo.