Há uns dias atrás, quer dizer, há umas semanas, mas isso agora não interessa, chegou às salas de cinema portuguesas o filme "Super-Homem - O regresso". O filme fala (mas ainda não sabe andar) sobre a vida de um Super-herói. Não vale a pena dizer quem.
Ora o tema dos super-heróis é algo que desde há uns minutos tem ocupado o meu pensamento e como eu quero voltar a não ter nada em que pensar, vou descarregar aqui algumas linhas (Caro leitor, já sabe. Ainda vai a tempo de sair do blog, é só clicar naquele botão vermelho no canto superior direito. Vá lá, eu espero...).
Já está? Ok... moving on...
No dicionário, as palavras "Herói" e "Super" são definidas da seguinte forma:
"Herói -
s.m., homem extraordinário pelas suas qualidades guerreiras, triunfos, valor ou magnanimidade;"
"Super -
do Lat. super
pref. de origem latina que exprime a noção de superioridade."
E aqui está a primeira explicação para a atribuição deste epíteto aos referidos heróis, pelos seus actos tornam-se de certa forma superiores ao comum dos mortais. Outra explicação aqui achada é a razão de haver um género de combustível com este nome. Gasolina "SUPER" - preço grande, superior a cada dia que passa... agora que penso nisso, a própria gasolina é capaz de ser considerada um super-herói, ou então um super-vilão, senão vejamos: Move diariamente milhares de carros por todo o mundo ao mesmo tempo, deu origem a uma das músicas mais irritantes de sempre e tem um poder explosivo, só precisa de uma pequena faísca. Mas isto é parvo. Continuando...
Todas as pessoas conhecem pelo menos um super-herói, embora esse super-herói provavelmente não as conheça. Mesmo assim existem muitos: heróis altos, baixos, gordos, magros, musculados, brancos, pretos, amarelos, cor-de-laranja, vermelhos, azuis... e podia continuar, mas não quero.
A questão que se coloca é a seguinte: O que é necessário para se ser um super-herói?
E a resposta é: Não faço a mínima ideia, mas de certeza terá de ter alguma coisa a ver com usar as cuecas do lado fora da roupa e promover o uso da lycra. Sinceramente, ó heróis deste mundo, é mesmo necessário salvarem pensionistas de morrerem atropelados por autocarros descontrolados ou impedirem os efeitos nefastos de uma erupção vulcânica numa qualquer ilha situada no Pacífico...... de COLLANTS? É aí que estão os vossos super-poderes? Porque é que não fazem isso numa roupa mais confortável? Não deixam de salvar o mundo e poupam-se aos danos colaterais do uso de roupa apertada na zona da virilha... pensem nisso. Vá lá.
Pensando em super-heróis, ocorrem-me vários à mente: O "Super-Homem", o "Homem-Aranha", os heróis dos "X-Men", o "Pai Natal" (e não me venham dizer que este não é, afinal muito pouca gente consegue alimentar as ilusões das criancinhas, entrar por chaminés de casas que não têm chaminé e ter um patrocínio porreiro de uma marca de refrigerantes, TUDO ISTO a trabalhar uma só vez por ano.), o "Hulk" e o "Batman".... embora este último não me pareça que possa ser considerado "super". Os heróis, por norma, são possuidores de alguma característica invulgar (Força sobre-humana, visão raios-X, capacidade de voar, bom hálito, esqueleto indestrutível, etc...) causada por alguma mutação genética ou por serem oriundos de outro planeta, e o super-poder do "Batman" é... é o dinheiro. Aquele fatinho, o carro, a gruta, o mordomo e os utensílios dele são todos patrocinados pela sua fortuna. Seguindo esta ordem de pensamento, estou mesmo a imaginar o Bill Gates (BG):
"BG - James (nome apto para baptizar 80% dos mordomos de pessoas ricas, os mordomos das pessoas pobres podem ter qualquer nome que lhes queiram dar), as acções da Microsoft desceram quinze pontos hoje, para a Gate-Caverna!
James - Sim senhor (resposta usada em 90% das situações nas quais a presença de um mordomo é requerida e uma questão lhes é colocada).
Narrador - E é então que Bill Gates coloca o seu Gate-fato e parte em missão para resgatar a sua empresa e defender os seus fracos e oprimidos milhões que repousam tranquilos nas seguras e pacíficas contas na Suiça dos inexoráveis corretores bolsistas apoiantes de outras empresas do sector do software...
(entra música foleira de acção)
THE GATEMAN!"
(Ah, e o James pode ser o Gatekeeper! Não? Bah... you know what i mean... some of you do...)
E é isto... "from zero to hero". Bill Gates só precisa de investir uns trocos e contratar um narrador que baptize as suas posses com metade do nome dele e que use adjectivos com a mesma regularidade com que os jogadores de sueca de Tegucigalpa, capital das Honduras, trocam de pente.
Mas como isto de salvar o mundo não é fácil para um homem solitário, os super-heróis geralmente estão acompanhados por um parceiro, e isso... é esquisito. Um tipo de collants, vá lá, até se cura com três garrafas de absinto bebidas à golada, mas dois tipos de collants a correrem lado a lado já é abuso. Ok, se calhar estou a ser um pouco injusto, afinal esses tipos só existem porque os vilões não dão descanso ao herói. E os vilões são o outro lado da moeda. Eles também têm alguns super-poderes, mas a maioria dos super-vilões incomoda por ser muito inteligente. Eles têm sempre aqueles planos hiper-complexos para conquistar o mundo e geralmente até conseguem levar a sua a avante até ao momento em que aparece o "herói" e manda tudo aquilo por água abaixo. Na minha opinião, o grande problema dos "maus da fita" é aquela mania de contar todo o plano antes de rebentarem com a cabeça do "bonzinho", para depois serem dominados numa reviravolta dos acontecimentos em prol do Bem (que Bem? Não interessa). O tipo vai morrer, ele não precisa de saber isso. Primeiro rebentam com ele e depois dominam o mundo. É simples, para quê complicar?
Outra questão que me assola é o pormenor dos fatos. Será que para se ser um Super-herói em condições temos de ter noções de costura? É que a ideia de existir uma costureira para fazer os fatos é parva, porque afinal eles querem manter a sua identidade secreta. "Ah, mas eles podem ter pedido ao amigo confidente ( o único que conhece a identidade secreta do herói, não há herói que não tenha um, ou até dois) para levar o pedido a uma qualquer costureira, ou até mesmo um alfaiate", pensa o caro leitor. E eu respondo... sim, mas qual seria a piada disso? O alfaiate ou a costureira em questão podia até mais tarde vir a tornar-se um vilão que denunciaria a identidade secreta do herói, e isso seria mau... Não, eles têm mesmo de fazer os próprios fatos.
E porque é que alguns insistem em usar capas? Porquê? Quem foi a mente brilhante? Eles não têm frio, e mesmo que tivessem, a porcaria da capa não é assim tão grossa. Querem um efeito bonito quando voam pelos céus? Amarrem um foguete pirotécnico às pernas.
Ah, e já agora, o que é que acontece à roupa do Super-herói quando ele decide fazer a sua aparição pública? Por exemplo, o Super-Homem andava sempre com a roupa colorida dele debaixo da roupa da sua identidade secreta e quando chegava a altura de ir salvar mais qualquer coisa lá entrava numa cabine telefónica para aparecer segundos mais tarde e salvar o dia. E o que é que acontece à roupa? Fica lá? Vai lá algum serviço especial de recolha de roupa de Super-heróis? Se porventura souberem isso, deixem na zona dedicada ao efeito, ok?
A questão da identidade secreta também suscita algum desassossego no meu ser. Porque é que eles não decidem simplesmente mostrar-se como são? "Ok, sou um super-herói, salvo o mundo, fico com a rapariga no final e tenho bom-hálito, agora o que me fazia mesmo falta era assumir a identidade do tipo tosco que não sabe fazer nada, só para adensar a complexidade do meu carácter e quiçá, dar origem a um filme qualquer. Isto sim, é grandioso."
E até há alguns que nem fazem grande esforço. O Super-Homem, por exemplo. Nuno Markl, conhecido profissional da rádio, tinha razão quando mencionou este facto: Disfarce dele - Óculos. Um par de óculos, só isso. "Tenho óculos, sou o Clark Kent, jornalista tímido e recatado que, apesar de ter grande porte físico, o mais próximo que estive de um ginásio foi quando tropecei num fato de treino. Agora tiro os óculos, sou o Super-Homem, vamos lá salvar o mundo." E o pior é que ninguém nota. Fazem só aqueles comentários do tipo: "Ei, ó _______ (inserir nome da identidade secreta do "Super") nem fazes a mínima ideia do que aconteceu agora. Tens tido um azar de caraças, nunca estás cá quando aparece o "herói". Tens de estar mais atento...".
A meu ver, os super-heróis avocam identidades secretas porque o negócio do Super-heroísmo não dá muito lucro. Eles salvam o mundo, poupam às identidades governantes milhões em dinheiro, e no final de contas não recebem nada. Palmadinhas nas costas, sorrisinhos, é só isto. E existem alguns que ainda se viram para o tipo e dizem: "Eu nem me atrevo a insultar-lhe dando-lhe dinheiro, porque isso decerto iria contra os seus princípios de justiça, honestidade e outras coisas que têm o fim de exaltar qualquer paladino da justiça. Fico-me só por um humilde e sincero 'Obrigado'. É bom saber que podemos contar com seres como você.".
Existem também algumas Super-Heroínas. Contra essas eu não tenho nada contra. Desde os fatos até à identidade secreta, apoio plenamente. Nenhuma mulher quererá ser reconhecida, com aquelas roupas, em público, sem receber dinheiro por isso.
Contra a heroína em particular, também conhecida como Diacetilmorfina (aquela cena que é produzida a partir do ópio extraido de bolbos de papoilas opiáceas) aí já tenho algumas coisas contra, mas não me apetece falar sobre isso, porque os tatus da Guatemala venceram o referendo que determinava o uso de chapéus cor de cascalho em locais públicos em dias pares do meses que começam por "N" dos anos bissextos, após as 17h23, GMT, e isso leva a que assuma uma posição neutra referente à enunciação de declarações de carácter observativo (não sei se esta palavra existe, mas que se lixe, o blog é meu, eu posso) sobre a temática das substâncias propensas à viciação por parte dos indíviduos, após interacção continuada com as referidas. E agora que não faço a mínima ideia do que estou a falar, vou concluir.
Para concluir, eu acho que os Super-heróis não têm realmente uma função específica na sociedade. É verdade que eles safam o pessoal que cá anda de muitos problemas, mas se formos a ver em qualquer filme de super-heróis, os problemas só começam quando existe naquela cidade algum herói. Até lá os cidadãos aguentam-se sem problemas de maior. Afinal têm a Polícia do lado deles, para prender os "mauzões" e até para roubar na ausência deles. Não é preciso pedir mais nada.
Bem, se se recordarem de mais alguma curiosidade interessante sobre o assunto, guardem-na para vocês. E quando isso passar, podem deixar alguma coisa na área dedicada ao efeito, nem que seja para testemunhar que aguentaram tantos parágrafos sem mergulharem de cabeça numa bacia de nitrogénio líquido e regarem-se posteriormente com baldes de água quente.
Tenham medo. Super-medo.
Ora o tema dos super-heróis é algo que desde há uns minutos tem ocupado o meu pensamento e como eu quero voltar a não ter nada em que pensar, vou descarregar aqui algumas linhas (Caro leitor, já sabe. Ainda vai a tempo de sair do blog, é só clicar naquele botão vermelho no canto superior direito. Vá lá, eu espero...).
Já está? Ok... moving on...
No dicionário, as palavras "Herói" e "Super" são definidas da seguinte forma:
"Herói -
s.m., homem extraordinário pelas suas qualidades guerreiras, triunfos, valor ou magnanimidade;"
"Super -
do Lat. super
pref. de origem latina que exprime a noção de superioridade."
E aqui está a primeira explicação para a atribuição deste epíteto aos referidos heróis, pelos seus actos tornam-se de certa forma superiores ao comum dos mortais. Outra explicação aqui achada é a razão de haver um género de combustível com este nome. Gasolina "SUPER" - preço grande, superior a cada dia que passa... agora que penso nisso, a própria gasolina é capaz de ser considerada um super-herói, ou então um super-vilão, senão vejamos: Move diariamente milhares de carros por todo o mundo ao mesmo tempo, deu origem a uma das músicas mais irritantes de sempre e tem um poder explosivo, só precisa de uma pequena faísca. Mas isto é parvo. Continuando...
Todas as pessoas conhecem pelo menos um super-herói, embora esse super-herói provavelmente não as conheça. Mesmo assim existem muitos: heróis altos, baixos, gordos, magros, musculados, brancos, pretos, amarelos, cor-de-laranja, vermelhos, azuis... e podia continuar, mas não quero.
A questão que se coloca é a seguinte: O que é necessário para se ser um super-herói?
E a resposta é: Não faço a mínima ideia, mas de certeza terá de ter alguma coisa a ver com usar as cuecas do lado fora da roupa e promover o uso da lycra. Sinceramente, ó heróis deste mundo, é mesmo necessário salvarem pensionistas de morrerem atropelados por autocarros descontrolados ou impedirem os efeitos nefastos de uma erupção vulcânica numa qualquer ilha situada no Pacífico...... de COLLANTS? É aí que estão os vossos super-poderes? Porque é que não fazem isso numa roupa mais confortável? Não deixam de salvar o mundo e poupam-se aos danos colaterais do uso de roupa apertada na zona da virilha... pensem nisso. Vá lá.
Pensando em super-heróis, ocorrem-me vários à mente: O "Super-Homem", o "Homem-Aranha", os heróis dos "X-Men", o "Pai Natal" (e não me venham dizer que este não é, afinal muito pouca gente consegue alimentar as ilusões das criancinhas, entrar por chaminés de casas que não têm chaminé e ter um patrocínio porreiro de uma marca de refrigerantes, TUDO ISTO a trabalhar uma só vez por ano.), o "Hulk" e o "Batman".... embora este último não me pareça que possa ser considerado "super". Os heróis, por norma, são possuidores de alguma característica invulgar (Força sobre-humana, visão raios-X, capacidade de voar, bom hálito, esqueleto indestrutível, etc...) causada por alguma mutação genética ou por serem oriundos de outro planeta, e o super-poder do "Batman" é... é o dinheiro. Aquele fatinho, o carro, a gruta, o mordomo e os utensílios dele são todos patrocinados pela sua fortuna. Seguindo esta ordem de pensamento, estou mesmo a imaginar o Bill Gates (BG):
"BG - James (nome apto para baptizar 80% dos mordomos de pessoas ricas, os mordomos das pessoas pobres podem ter qualquer nome que lhes queiram dar), as acções da Microsoft desceram quinze pontos hoje, para a Gate-Caverna!
James - Sim senhor (resposta usada em 90% das situações nas quais a presença de um mordomo é requerida e uma questão lhes é colocada).
Narrador - E é então que Bill Gates coloca o seu Gate-fato e parte em missão para resgatar a sua empresa e defender os seus fracos e oprimidos milhões que repousam tranquilos nas seguras e pacíficas contas na Suiça dos inexoráveis corretores bolsistas apoiantes de outras empresas do sector do software...
(entra música foleira de acção)
THE GATEMAN!"
(Ah, e o James pode ser o Gatekeeper! Não? Bah... you know what i mean... some of you do...)
E é isto... "from zero to hero". Bill Gates só precisa de investir uns trocos e contratar um narrador que baptize as suas posses com metade do nome dele e que use adjectivos com a mesma regularidade com que os jogadores de sueca de Tegucigalpa, capital das Honduras, trocam de pente.
Mas como isto de salvar o mundo não é fácil para um homem solitário, os super-heróis geralmente estão acompanhados por um parceiro, e isso... é esquisito. Um tipo de collants, vá lá, até se cura com três garrafas de absinto bebidas à golada, mas dois tipos de collants a correrem lado a lado já é abuso. Ok, se calhar estou a ser um pouco injusto, afinal esses tipos só existem porque os vilões não dão descanso ao herói. E os vilões são o outro lado da moeda. Eles também têm alguns super-poderes, mas a maioria dos super-vilões incomoda por ser muito inteligente. Eles têm sempre aqueles planos hiper-complexos para conquistar o mundo e geralmente até conseguem levar a sua a avante até ao momento em que aparece o "herói" e manda tudo aquilo por água abaixo. Na minha opinião, o grande problema dos "maus da fita" é aquela mania de contar todo o plano antes de rebentarem com a cabeça do "bonzinho", para depois serem dominados numa reviravolta dos acontecimentos em prol do Bem (que Bem? Não interessa). O tipo vai morrer, ele não precisa de saber isso. Primeiro rebentam com ele e depois dominam o mundo. É simples, para quê complicar?
Outra questão que me assola é o pormenor dos fatos. Será que para se ser um Super-herói em condições temos de ter noções de costura? É que a ideia de existir uma costureira para fazer os fatos é parva, porque afinal eles querem manter a sua identidade secreta. "Ah, mas eles podem ter pedido ao amigo confidente ( o único que conhece a identidade secreta do herói, não há herói que não tenha um, ou até dois) para levar o pedido a uma qualquer costureira, ou até mesmo um alfaiate", pensa o caro leitor. E eu respondo... sim, mas qual seria a piada disso? O alfaiate ou a costureira em questão podia até mais tarde vir a tornar-se um vilão que denunciaria a identidade secreta do herói, e isso seria mau... Não, eles têm mesmo de fazer os próprios fatos.
E porque é que alguns insistem em usar capas? Porquê? Quem foi a mente brilhante? Eles não têm frio, e mesmo que tivessem, a porcaria da capa não é assim tão grossa. Querem um efeito bonito quando voam pelos céus? Amarrem um foguete pirotécnico às pernas.
Ah, e já agora, o que é que acontece à roupa do Super-herói quando ele decide fazer a sua aparição pública? Por exemplo, o Super-Homem andava sempre com a roupa colorida dele debaixo da roupa da sua identidade secreta e quando chegava a altura de ir salvar mais qualquer coisa lá entrava numa cabine telefónica para aparecer segundos mais tarde e salvar o dia. E o que é que acontece à roupa? Fica lá? Vai lá algum serviço especial de recolha de roupa de Super-heróis? Se porventura souberem isso, deixem na zona dedicada ao efeito, ok?
A questão da identidade secreta também suscita algum desassossego no meu ser. Porque é que eles não decidem simplesmente mostrar-se como são? "Ok, sou um super-herói, salvo o mundo, fico com a rapariga no final e tenho bom-hálito, agora o que me fazia mesmo falta era assumir a identidade do tipo tosco que não sabe fazer nada, só para adensar a complexidade do meu carácter e quiçá, dar origem a um filme qualquer. Isto sim, é grandioso."
E até há alguns que nem fazem grande esforço. O Super-Homem, por exemplo. Nuno Markl, conhecido profissional da rádio, tinha razão quando mencionou este facto: Disfarce dele - Óculos. Um par de óculos, só isso. "Tenho óculos, sou o Clark Kent, jornalista tímido e recatado que, apesar de ter grande porte físico, o mais próximo que estive de um ginásio foi quando tropecei num fato de treino. Agora tiro os óculos, sou o Super-Homem, vamos lá salvar o mundo." E o pior é que ninguém nota. Fazem só aqueles comentários do tipo: "Ei, ó _______ (inserir nome da identidade secreta do "Super") nem fazes a mínima ideia do que aconteceu agora. Tens tido um azar de caraças, nunca estás cá quando aparece o "herói". Tens de estar mais atento...".
A meu ver, os super-heróis avocam identidades secretas porque o negócio do Super-heroísmo não dá muito lucro. Eles salvam o mundo, poupam às identidades governantes milhões em dinheiro, e no final de contas não recebem nada. Palmadinhas nas costas, sorrisinhos, é só isto. E existem alguns que ainda se viram para o tipo e dizem: "Eu nem me atrevo a insultar-lhe dando-lhe dinheiro, porque isso decerto iria contra os seus princípios de justiça, honestidade e outras coisas que têm o fim de exaltar qualquer paladino da justiça. Fico-me só por um humilde e sincero 'Obrigado'. É bom saber que podemos contar com seres como você.".
Existem também algumas Super-Heroínas. Contra essas eu não tenho nada contra. Desde os fatos até à identidade secreta, apoio plenamente. Nenhuma mulher quererá ser reconhecida, com aquelas roupas, em público, sem receber dinheiro por isso.
Contra a heroína em particular, também conhecida como Diacetilmorfina (aquela cena que é produzida a partir do ópio extraido de bolbos de papoilas opiáceas) aí já tenho algumas coisas contra, mas não me apetece falar sobre isso, porque os tatus da Guatemala venceram o referendo que determinava o uso de chapéus cor de cascalho em locais públicos em dias pares do meses que começam por "N" dos anos bissextos, após as 17h23, GMT, e isso leva a que assuma uma posição neutra referente à enunciação de declarações de carácter observativo (não sei se esta palavra existe, mas que se lixe, o blog é meu, eu posso) sobre a temática das substâncias propensas à viciação por parte dos indíviduos, após interacção continuada com as referidas. E agora que não faço a mínima ideia do que estou a falar, vou concluir.
Para concluir, eu acho que os Super-heróis não têm realmente uma função específica na sociedade. É verdade que eles safam o pessoal que cá anda de muitos problemas, mas se formos a ver em qualquer filme de super-heróis, os problemas só começam quando existe naquela cidade algum herói. Até lá os cidadãos aguentam-se sem problemas de maior. Afinal têm a Polícia do lado deles, para prender os "mauzões" e até para roubar na ausência deles. Não é preciso pedir mais nada.
Bem, se se recordarem de mais alguma curiosidade interessante sobre o assunto, guardem-na para vocês. E quando isso passar, podem deixar alguma coisa na área dedicada ao efeito, nem que seja para testemunhar que aguentaram tantos parágrafos sem mergulharem de cabeça numa bacia de nitrogénio líquido e regarem-se posteriormente com baldes de água quente.
Tenham medo. Super-medo.
8 comentários:
Muito bom este... comprido mas muito bom (isto não soou como eu queria... esqueçam). Aquela parte de "from zero to hero" é do mister Jason Mraz :D na música "Geek in the Pink".
Falando agora dos super heróis... eu sei que sou bom mas vamos falar de outra coisa. Há algum tempo li ou ouvi (não tenho a certeza) que o Super-Homem é o VERDADEIRO super herói, "Porquê?" perguntam vocês. Simples... é o único super herói que nasceu já com super poderes enquanto que os outros adquiriram os poderes (seja com dinheiro, picadas de insectos ou radiação).
PS: Keep Posting like this and you will end in a looney house! :D
Mas repara que os "X-Men" já vieram da "fábrica" com as mutações, não as adquiriram ao longo da vida... pelo menos não me recordo de nenhum deles ao qual tenha acontecido isso.
Abraço
JK
Bem...se algum dia a Universidade do Porto se lembrar de criar um mestrado ou um doutoramento em super-heróis... joão.. o 20 está-te garantido..
Grande texto, em todos os sentidos :p
Beijos e continua :) (mas n quero que acabes numa casa insana...é mesmo porque gosto do teu blog :p)
Ah lá bere oh TU! Eu num sou nenhum EXPERT em super heróis mas que eu saiba o Wolverine (que é dos únicos que eu conheço dos X-Men) num nasceu com esqueleto de Adamantium... meteram-lhe aquela porra dentro do moço (num faço a mínima a ideia como foi... mas se foi pelos orificios deve ter doído pa caraças). :D abraço
Desculpa lá mas a diferença entre o Clark Kent e o Super-Homem não eram só os óculos! Nunca reparaste como o penteado mudava drasticamente? Era tudo uma questão de gel. Irreconhecível.
Sim, de facto aquele caracolinho no cabelo faz toda a diferença, o que me leva a crer que ele também ocultava na roupa um espelho, só não sei como... mas ele é o Super-Homem, deve poder.
Ah, e o Wolverine já nasceu com as garras, embora não de adamantium, e esse não é o único poder dele, também tem os sentidos muito apurados e regenera a um ritmo acelerado.
Cumps a todos.
P.S: Em breve virá outro, só falta um bocadinho assim...
gostei mt super-joka continua k tens futuro!!!
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