Estou chateado. Quero por este meio (sem esquecer o princípio e o fim) declarar que não gosto da Internet aqui de casa. Não há volta a dar, se isto fosse um filme de Domingo à tarde, esta seria a altura da música triste e do retirar do anel do dedo, seguido de um arremesso do dito para o chão. Não gosto e pronto, não vale a pena falar mais disso. Se eu fosse um tipo famoso esta seria a altura em que lançava um repto a apelar uma net em condições, repto esse que receberia inúmeras propostas, de elevado grau de "catitice" e que me levariam a publicar mais tarde um sentido agradecimento à dita empresa que me fornecesse o novo e melhorado serviço de internet que me dava novos motivos para ser feliz e salvar as baleias e bla bla bla bla tretas tretas tretas. Como não sou famoso, vou saltar este assunto e falar de outra coisa.
Não compreendo a cena das resoluções de Ano Novo. Posso tentar compreender, e até existem alguns argumentos com validade, mas hoje quero implicar com alguma coisa, deixem-me lá.
As pessoas esperam pelo começo do novo ano para fazerem coisas que podem começar naquela altura. "Para o ano vou deixar de fumar" - Por falar nisso, eu não fumo. Mas já me passou pela cabeça começar a fumar para depois deixar, porque os meus amigos que deixam de fumar dizem que se sentem fantásticos - respiram melhor, sentem-se bem, têm mais dinheiro no bolso. E isso dá jeito (sim, a lógica é parva).
"Para o ano não vou deixar nada por dizer",
"Para o ano vou deixar de atropelar o gato do meu vizinho",
"Para o ano vou entrar num ginásio e ficar lá mais do que a meia hora em que pago a primeira mensalidade",
"Para o ano", "Para o ano"... porquê apenas "para o ano"? Não dá para fazer neste? Dezembro também conta, também merece alguma coisa. O "ano seguinte" tem 365 dias e uns trocos, é um facto. Se as resoluções forem postas em prática a partir do momento em que são tomadas, ficam com o esse ano todo e ainda mais uns dias para mudar de vida. Matemática simples.
E sempre evitamos aquele ritual estúpido das 12 uvas passas ao soar das doze badaladas, no qual cada passa simboliza um desejo.
Não é a primeira vez que passo os primeiros momentos do ano engasgado com fruta fora do prazo. E isso não é a melhor maneira de começar um ano.
Há ainda um problema associado às resoluções de ano novo: Sabemos que a grande maioria não vai ser cumprida. E é óbvio que a culpa não é nossa. É do sistema, ou das circunstâncias, ou das circunstâncias do sistema. Pessoalmente acho que a culpa é de teimarmos em fazer resoluções.
Como estou sem grande inspiração para continuar a disparatar, vou dizer apenas que neste ano espero poder voltar aqui mais vezes. Para escrever coisas decentes, o que é mais complicado.
Se se lembrarem de algo extremamente parvo, deixem-no na zona indicada para o efeito. Um dia hei-de de identificá-la como tal. Para o ano, talvez... ou não.
- Por falar em coisas estranhas, este ano o Dakar é na Argentina. Para o ano estão a planear fazer o rally na Antárctica, todo em patins de gelo. -
Eu sei... fraco, com vento de noroeste e ondulação a rondar o valor mais baixo e o mais alto.
Tenham medo. Muito medo.
Mas não tenham passas.
Não compreendo a cena das resoluções de Ano Novo. Posso tentar compreender, e até existem alguns argumentos com validade, mas hoje quero implicar com alguma coisa, deixem-me lá.
As pessoas esperam pelo começo do novo ano para fazerem coisas que podem começar naquela altura. "Para o ano vou deixar de fumar" - Por falar nisso, eu não fumo. Mas já me passou pela cabeça começar a fumar para depois deixar, porque os meus amigos que deixam de fumar dizem que se sentem fantásticos - respiram melhor, sentem-se bem, têm mais dinheiro no bolso. E isso dá jeito (sim, a lógica é parva).
"Para o ano não vou deixar nada por dizer",
"Para o ano vou deixar de atropelar o gato do meu vizinho",
"Para o ano vou entrar num ginásio e ficar lá mais do que a meia hora em que pago a primeira mensalidade",
"Para o ano", "Para o ano"... porquê apenas "para o ano"? Não dá para fazer neste? Dezembro também conta, também merece alguma coisa. O "ano seguinte" tem 365 dias e uns trocos, é um facto. Se as resoluções forem postas em prática a partir do momento em que são tomadas, ficam com o esse ano todo e ainda mais uns dias para mudar de vida. Matemática simples.
E sempre evitamos aquele ritual estúpido das 12 uvas passas ao soar das doze badaladas, no qual cada passa simboliza um desejo.
Não é a primeira vez que passo os primeiros momentos do ano engasgado com fruta fora do prazo. E isso não é a melhor maneira de começar um ano.
Há ainda um problema associado às resoluções de ano novo: Sabemos que a grande maioria não vai ser cumprida. E é óbvio que a culpa não é nossa. É do sistema, ou das circunstâncias, ou das circunstâncias do sistema. Pessoalmente acho que a culpa é de teimarmos em fazer resoluções.
Como estou sem grande inspiração para continuar a disparatar, vou dizer apenas que neste ano espero poder voltar aqui mais vezes. Para escrever coisas decentes, o que é mais complicado.
Se se lembrarem de algo extremamente parvo, deixem-no na zona indicada para o efeito. Um dia hei-de de identificá-la como tal. Para o ano, talvez... ou não.
- Por falar em coisas estranhas, este ano o Dakar é na Argentina. Para o ano estão a planear fazer o rally na Antárctica, todo em patins de gelo. -
Eu sei... fraco, com vento de noroeste e ondulação a rondar o valor mais baixo e o mais alto.
Tenham medo. Muito medo.
Mas não tenham passas.
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