Tenho pensado muito (o que é perigoso) em continuar com as aventuras do detective que vos apresentei no dia 56. Acho que tem potencial para ser alguma coisa.
Posso vir a enganar-me (leia-se "De certeza que não vai ser nada de especial"), claro, mas não custa nada tentar. E como sou um benemérito e um idiota que começa frases com "e", quero que me acompanhem no processo de criação do coisinho, porque acho que já perceberam que não faço a mínima ideia de onde me vai levar este texto e como tenho medo, preciso de companhia, por isso vá lá, digam que sim, ou melhor, continuem a andar com os olhinhos para a frente e façam de conta que eu sou um tipo simpático que, apesar de não ter ainda um ponto final decente para acabar esta frase que já deveria ter acabado, só por começar por "e", e ainda por cima por abusar da vírgula só para poder respirar, o que é um desperdício de oxigénio, diga-se de passagem, porque são os dedos que escrevem e esses não se queixam quando estão debaixo de água, apesar de ficarem um bocado enrugados, mas as rugas acontecem a toda a gente, é da idade, e do colagénio que não está lá, enfim, são coisas da vida, por isso vamos seguir em frente e pensar em coisas positivas, como cãezinhos bebés e pandas . <--- tardio mas necessário
"Making of" - Ui, o que isto já vendeu só de ter um "making of". Projecto que é projecto tem de ter um "making of" para ser credível. Seria tremendamente espectacular se as mães, ao invés de mostrarem as nossas fotos de bebé quando levamos alguma amiga a casa, mostrassem o nosso "making of". Como não tenho dinheiro para pagar a terapia necessária para curar este pensamento, vou mudar de assunto.
Vamos lá ao que interessa.
Ponto 1 - Que nome dar ao tipo? - Eu até vos pedia para darem sugestões, mas quase ninguém comenta neste estaminé por isso não seria muito eficaz.
Pronto, não fiquem tristes, foi sem querer, já passou. É um desabafo, tenho dias assim, não levem a mal...
Eu sei, também gosto de vocês, os que não comentam. Menos de ti, claro. E de ti, até já gostei mais...
Vá, damos um abraço e fazemos as pazes?
Pronto... deixa lá...
(Palmadinha nas costas.)
Parecendo que não, o nome do protagonista é uma coisa importante. Ás vezes não, outras vezes sim, depende, não é? É como em tudo... Mas convém que o tipo tenha um nome. Já sei, para já faço a primeira história sem ter referências directas ao nome do tipo, e se entretanto tiver uma ideia catita ou alguém a sugerir na zona indicada, eu baptizo o detective e está feito, não se pensa mais nisto.
Ponto 2 - Vilões?
Ter um arqui-inimigo é a pasta de dentes da escova da vida. Vá lá, pelo menos para uma personagem de ficção tem de existir alguém contra qual - e porque não para quem, numa inesperada mudança dos acontecimentos - o senhor trabalhará. A questão maior é se será apenas um, ou vários, que vão dando o seu contributo para animar o dia do senhor. É um conceito a pensar, depois vê-se.
Ponto 3 - Companheiros/Amigos/Assalariados que aparecem
Os detectives são geralmente personagens solitárias, mas dá jeito ter alguém diferente por perto, para quiçá acrescentar uma perspectiva diferente dos acontecimentos, ou então para morrerem em vez do herói, como acontece com os amigos do Jack Bauer no 24 (se ele diz: "Cover me" - Já foste.).
Ponto 4 - Mulher/Paixão/Etc que chateia
Neste tipo de histórias, é comum a presença da femme fatale. A questão é semelhante à dos vilões, ou seja, será melhor ter uma ou várias, tipo Bond girls?
Ponto 5 - Características do protagonista
Como isto é feito de improviso, acho melhor mostrar as características do tipo à medida que me dão jeito. Só espero não ser incoerente e pô-lo a dançar as sevilhanas após afirmar que ele não costuma usar cachecol.
Ponto 6 - Por onde começar?
Esta parte é a que, na minha opinião, interessa mais. E creio que a resposta não está em nenhuma planificação em concreto. Já que estamos nesta cena juntos vou ser sincero; sempre que penso em cumprir algo à risca, no que diz respeito a esta coisa da escrita, não consigo fazer algo que me deixe completamente satisfeito. Parece que custa mais, por isso não vou por uma trela na imaginação. Escrevo agora, corrijo-me depois.
Conto com vocês para me ajudarem nisto e dou-vos a minha palavra que se isto se transformar num êxito intergaláctico, na onda do pão de forma ou das molas da roupa, terão um agradecimento só para vocês e uma cópia autografada por moi, seguida de uma massagem nas costas.
Uma última palavra para quem só chegou agora --> urdidura.
Posso vir a enganar-me (leia-se "De certeza que não vai ser nada de especial"), claro, mas não custa nada tentar. E como sou um benemérito e um idiota que começa frases com "e", quero que me acompanhem no processo de criação do coisinho, porque acho que já perceberam que não faço a mínima ideia de onde me vai levar este texto e como tenho medo, preciso de companhia, por isso vá lá, digam que sim, ou melhor, continuem a andar com os olhinhos para a frente e façam de conta que eu sou um tipo simpático que, apesar de não ter ainda um ponto final decente para acabar esta frase que já deveria ter acabado, só por começar por "e", e ainda por cima por abusar da vírgula só para poder respirar, o que é um desperdício de oxigénio, diga-se de passagem, porque são os dedos que escrevem e esses não se queixam quando estão debaixo de água, apesar de ficarem um bocado enrugados, mas as rugas acontecem a toda a gente, é da idade, e do colagénio que não está lá, enfim, são coisas da vida, por isso vamos seguir em frente e pensar em coisas positivas, como cãezinhos bebés e pandas . <--- tardio mas necessário
"Making of" - Ui, o que isto já vendeu só de ter um "making of". Projecto que é projecto tem de ter um "making of" para ser credível. Seria tremendamente espectacular se as mães, ao invés de mostrarem as nossas fotos de bebé quando levamos alguma amiga a casa, mostrassem o nosso "making of". Como não tenho dinheiro para pagar a terapia necessária para curar este pensamento, vou mudar de assunto.
Vamos lá ao que interessa.
Ponto 1 - Que nome dar ao tipo? - Eu até vos pedia para darem sugestões, mas quase ninguém comenta neste estaminé por isso não seria muito eficaz.
Pronto, não fiquem tristes, foi sem querer, já passou. É um desabafo, tenho dias assim, não levem a mal...
Eu sei, também gosto de vocês, os que não comentam. Menos de ti, claro. E de ti, até já gostei mais...
Vá, damos um abraço e fazemos as pazes?
Pronto... deixa lá...
(Palmadinha nas costas.)
Parecendo que não, o nome do protagonista é uma coisa importante. Ás vezes não, outras vezes sim, depende, não é? É como em tudo... Mas convém que o tipo tenha um nome. Já sei, para já faço a primeira história sem ter referências directas ao nome do tipo, e se entretanto tiver uma ideia catita ou alguém a sugerir na zona indicada, eu baptizo o detective e está feito, não se pensa mais nisto.
Ponto 2 - Vilões?
Ter um arqui-inimigo é a pasta de dentes da escova da vida. Vá lá, pelo menos para uma personagem de ficção tem de existir alguém contra qual - e porque não para quem, numa inesperada mudança dos acontecimentos - o senhor trabalhará. A questão maior é se será apenas um, ou vários, que vão dando o seu contributo para animar o dia do senhor. É um conceito a pensar, depois vê-se.
Ponto 3 - Companheiros/Amigos/Assalariados que aparecem
Os detectives são geralmente personagens solitárias, mas dá jeito ter alguém diferente por perto, para quiçá acrescentar uma perspectiva diferente dos acontecimentos, ou então para morrerem em vez do herói, como acontece com os amigos do Jack Bauer no 24 (se ele diz: "Cover me" - Já foste.).
Ponto 4 - Mulher/Paixão/Etc que chateia
Neste tipo de histórias, é comum a presença da femme fatale. A questão é semelhante à dos vilões, ou seja, será melhor ter uma ou várias, tipo Bond girls?
Ponto 5 - Características do protagonista
Como isto é feito de improviso, acho melhor mostrar as características do tipo à medida que me dão jeito. Só espero não ser incoerente e pô-lo a dançar as sevilhanas após afirmar que ele não costuma usar cachecol.
Ponto 6 - Por onde começar?
Esta parte é a que, na minha opinião, interessa mais. E creio que a resposta não está em nenhuma planificação em concreto. Já que estamos nesta cena juntos vou ser sincero; sempre que penso em cumprir algo à risca, no que diz respeito a esta coisa da escrita, não consigo fazer algo que me deixe completamente satisfeito. Parece que custa mais, por isso não vou por uma trela na imaginação. Escrevo agora, corrijo-me depois.
Conto com vocês para me ajudarem nisto e dou-vos a minha palavra que se isto se transformar num êxito intergaláctico, na onda do pão de forma ou das molas da roupa, terão um agradecimento só para vocês e uma cópia autografada por moi, seguida de uma massagem nas costas.
Uma última palavra para quem só chegou agora --> urdidura.
5 comentários:
Isso da urdidura vem de urdideira? A minha mãe é urdideira...
Porquê?
Porque de facto ela urde fio. Engraçado que se parece com iurde mas não tem nada a ver. Porque a minha mãe pode ser uma santa, mas não faz milagres. A não ser quando lhe peço umas calças para ontem, e ela como que por milagre, consegue. Será que a podia mandar beatificar por isto?
Já estou mesmo a ver, Santa Mãe! Afinal todos temosjuma... Brilhante!
Ora bem, urdidura porque... é para quem urde, né? E urdir não fica mal a ninguém... urdamos, pois então.
Abraço.
Cheguei mesmo tarde aqui!! :s
Mas vou-me por a par de todos os episódios ;)
Boas. Já a pensar numa de marketing, o senhor devia ter o último nome Baldé. Sucesso garantido no sul e palops. Desculpa mas o trabalho afecta-me
Boas. Já a pensar numa de marketing, o senhor devia ter o último nome Baldé. Sucesso garantido no sul e palops. Desculpa mas o trabalho afecta-me
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