Já lá vai algum tempo desde a última vez que escrevi... podia dizer que não tive tempo, mas não me apetece... podia até dizer que não tenho tido paciência para escrever, mas isso é muito batido... podia dizer que vou escalar o Evereste só com a ajuda de dois palitos, mas como isso não acaba em X não faz sentido nenhum nesta altura do ano, principalmente por requer a utilização indiscriminada de borracha e de elásticos azul-bebé, e eu sempre fui muito amigo dos dias impar e das canetas BIC.
Mas vamos ao que interessa, começando pelas coisas interessantes que se passaram desde a última vez que escrevi aqui e que não podem deixar de ser referidas. Este "coiso" a que alguns(mas poucos) chamam de blog completou um ano de existência, e isso é muito bom, porque é sinal que Eles ainda não me apanharam e que há girafas que ainda acreditam no Pai Natal e no regresso do Avô Cantigas, AKA "Vingador do Pensionista de Pijamas", às corridas de Nascar. A registar também o aniversário de um blog de dois grandes malucos que também andam por aí a escrever algumas coisas bastante interessantes. Lasanha e Bacalhau, um abraço para vocês.
Continuando com as coisas interessantes, hoje vou escrever sobre... pois, não sei sobre que é que vou escrever, por isso vou escrevendo e no fim digo-vos o tema, pode ser?
Ontem estava a andar na rua e apercebi-me de algo muito interessante, mas isso felizmente passou e continuei a andar. Mais tarde lembrei-me que tinha deixado a janela da marquise aberta, mas isso não fez com que as janelas se fechassem sem mim. Depois atravessei a rua para perceber que realmente a vista é diferente quando optamos por mudar de posição relativamente a determinado referente. Um pouco mais à frente fui interpelado por aqueles seres realmente irritantes, e não há ninguém que já não os tenha visto:
Os tipos que andam a fazer questionários nas ruas.
Sempre de um lado para o outro, com umas folhinhas na mão, lá estão eles, a olhar para os transeuntes e a escolherem com o sangue frio de autênticos psicopatas com mau hálito qual será a próxima "vítima". E quando esta se aproxima eles disparam com a primeira pergunta:
"- Boa tarde (ou bom dia, conforme as circunstâncias), posso fazer-lhe umas perguntinhas rápidas?"
Ao que as pessoas geralmente respondem com um "Não tenho tempo" ou então "Hã?"
Se porventura há alguém que não se coloca no Bahrein, debaixo de uma palmeira, antes destes tipos chegarem à segunda pergunta, está sujeita a ter de aguentar com eles e a formular opiniões sobre temas importantíssimos e prementes para a Sociedade do Século XXI, como a relevância dos iogurtes de aromas quando confrontados com a hipótese de se sujeitarem a pedaços, "Aipos - o porquê de serem um vegetal estranho", "Clips - com ou sem borracha" ou a dúvida existencial que se coloca a qualquer pessoa: "Pêssego - Em calda ou ao natural".
Mas quem é que inventa isto? Porque é que temos de analisar a acidez do iogurte X em função do iogurte Z? E para que é que isso interessa? E quem sou eu? Não, esqueçam esta última pergunta. A sério, eu até compreendo que as empresas queiram ouvir algum feedback dos possíveis consumidores dos seus produtos, para melhor os satisfazerem mais tarde, mas é mesmo necessário espalharem pelas ruas aquelas pessoas? E quem é o génio que inventa as perguntas? "De uma escala de 1 a 10, na qual 1 representa "Nada satisfeito" e 10 representa "Muito satisfeito, como classificaria o sabor dos nossos produtos?", ou até "Se tivesse de escolher uma corda para se enforcar, qual seria o seu critério principal? Resistência do material ou elasticidade?"
E podia continuar, mas não vou.
Estes inquéritos são, nem mais nem menos, que uma forma d'Eles recolherem informações à primeira vista completamente desnecessárias para mais tarde investirem em força e controlarem de vez toda a nossa existência. E como é que eles fazem isso? - perguntam vocês que ainda não estão noutro sítio a fazer algo de realmente útil. E eu respondo. É muito simples. Eles metem umas câmaras mínusculas dentro dos produtos e quando um tipo incauto os compra e coloca no interior do seu lar, as câmaras registam todos os pormenores sórdidos da sua vida e mais tarde, um robô sai de dentro do produto e teleporta-se ou então atira-se pela pia abaixo , se não tiver passe de autocarro, para ir ter com o Quartel-General e acrescentar a informação recolhida às bases de Dados do seu líder, "O Grande Pensionista". Essa informação é de seguida transformada em tiradas humorísticas para programas da manhã, e essas piadas mais tarde passarão para os restantes sectores da sociedade sob a forma de conversas de cabeleireiro, conversas de paragem de autocarro e de "bocas" de trabalhadores da construção civil.
E qual é a forma de evitarmos tudo isto?
Basta responder a todas as perguntas com a palavra "ATUM". É a única palavra que não consegue ser assimilada e fica sempre bem dizer isto. Enquadra-se em todos os temas e denota conhecimento de várias áreas do saber, tais como a "Indústria do Peixe", "O fenómeno dos Enlatados" e "Palavras que retratem alimentos e que tenham apenas 4 letras", entre uma quantidade obscena (esta palavra é gira) de demais temas interessantíssimos que, se não servem para ganhar alguns trocos em programas da TV, podem sempre servir para impressionar jovens do sexo oposto em festas de beneficiência ou até em jogos de Bingo.
Bem, e o tema de hoje é... pois, é isso.
Tenham medo. Tenham muito medo.
Mas vamos ao que interessa, começando pelas coisas interessantes que se passaram desde a última vez que escrevi aqui e que não podem deixar de ser referidas. Este "coiso" a que alguns(mas poucos) chamam de blog completou um ano de existência, e isso é muito bom, porque é sinal que Eles ainda não me apanharam e que há girafas que ainda acreditam no Pai Natal e no regresso do Avô Cantigas, AKA "Vingador do Pensionista de Pijamas", às corridas de Nascar. A registar também o aniversário de um blog de dois grandes malucos que também andam por aí a escrever algumas coisas bastante interessantes. Lasanha e Bacalhau, um abraço para vocês.
Continuando com as coisas interessantes, hoje vou escrever sobre... pois, não sei sobre que é que vou escrever, por isso vou escrevendo e no fim digo-vos o tema, pode ser?
Ontem estava a andar na rua e apercebi-me de algo muito interessante, mas isso felizmente passou e continuei a andar. Mais tarde lembrei-me que tinha deixado a janela da marquise aberta, mas isso não fez com que as janelas se fechassem sem mim. Depois atravessei a rua para perceber que realmente a vista é diferente quando optamos por mudar de posição relativamente a determinado referente. Um pouco mais à frente fui interpelado por aqueles seres realmente irritantes, e não há ninguém que já não os tenha visto:
Os tipos que andam a fazer questionários nas ruas.
Sempre de um lado para o outro, com umas folhinhas na mão, lá estão eles, a olhar para os transeuntes e a escolherem com o sangue frio de autênticos psicopatas com mau hálito qual será a próxima "vítima". E quando esta se aproxima eles disparam com a primeira pergunta:
"- Boa tarde (ou bom dia, conforme as circunstâncias), posso fazer-lhe umas perguntinhas rápidas?"
Ao que as pessoas geralmente respondem com um "Não tenho tempo" ou então "Hã?"
Se porventura há alguém que não se coloca no Bahrein, debaixo de uma palmeira, antes destes tipos chegarem à segunda pergunta, está sujeita a ter de aguentar com eles e a formular opiniões sobre temas importantíssimos e prementes para a Sociedade do Século XXI, como a relevância dos iogurtes de aromas quando confrontados com a hipótese de se sujeitarem a pedaços, "Aipos - o porquê de serem um vegetal estranho", "Clips - com ou sem borracha" ou a dúvida existencial que se coloca a qualquer pessoa: "Pêssego - Em calda ou ao natural".
Mas quem é que inventa isto? Porque é que temos de analisar a acidez do iogurte X em função do iogurte Z? E para que é que isso interessa? E quem sou eu? Não, esqueçam esta última pergunta. A sério, eu até compreendo que as empresas queiram ouvir algum feedback dos possíveis consumidores dos seus produtos, para melhor os satisfazerem mais tarde, mas é mesmo necessário espalharem pelas ruas aquelas pessoas? E quem é o génio que inventa as perguntas? "De uma escala de 1 a 10, na qual 1 representa "Nada satisfeito" e 10 representa "Muito satisfeito, como classificaria o sabor dos nossos produtos?", ou até "Se tivesse de escolher uma corda para se enforcar, qual seria o seu critério principal? Resistência do material ou elasticidade?"
E podia continuar, mas não vou.
Estes inquéritos são, nem mais nem menos, que uma forma d'Eles recolherem informações à primeira vista completamente desnecessárias para mais tarde investirem em força e controlarem de vez toda a nossa existência. E como é que eles fazem isso? - perguntam vocês que ainda não estão noutro sítio a fazer algo de realmente útil. E eu respondo. É muito simples. Eles metem umas câmaras mínusculas dentro dos produtos e quando um tipo incauto os compra e coloca no interior do seu lar, as câmaras registam todos os pormenores sórdidos da sua vida e mais tarde, um robô sai de dentro do produto e teleporta-se ou então atira-se pela pia abaixo , se não tiver passe de autocarro, para ir ter com o Quartel-General e acrescentar a informação recolhida às bases de Dados do seu líder, "O Grande Pensionista". Essa informação é de seguida transformada em tiradas humorísticas para programas da manhã, e essas piadas mais tarde passarão para os restantes sectores da sociedade sob a forma de conversas de cabeleireiro, conversas de paragem de autocarro e de "bocas" de trabalhadores da construção civil.
E qual é a forma de evitarmos tudo isto?
Basta responder a todas as perguntas com a palavra "ATUM". É a única palavra que não consegue ser assimilada e fica sempre bem dizer isto. Enquadra-se em todos os temas e denota conhecimento de várias áreas do saber, tais como a "Indústria do Peixe", "O fenómeno dos Enlatados" e "Palavras que retratem alimentos e que tenham apenas 4 letras", entre uma quantidade obscena (esta palavra é gira) de demais temas interessantíssimos que, se não servem para ganhar alguns trocos em programas da TV, podem sempre servir para impressionar jovens do sexo oposto em festas de beneficiência ou até em jogos de Bingo.
Bem, e o tema de hoje é... pois, é isso.
Tenham medo. Tenham muito medo.
1 comentário:
Eu para escolher a corda optaria pela resitência para ter a certeza que não partia. Se fosse para fazer bungee jumping enquanto me enforcava então seria a elasticidade.
Mas em relação a esses senhores/as que fazem as perguntas lembro-me de um episódio:
"- Um minutinho por favor...
- É muito.
- Então um segundinho...
- Já passou!" :D
Enviar um comentário