Ora bem, hoje não me vou alargar nas palavras (eu sei que digo sempre isto, mas hoje não me apetece falar, ou melhor, escrever, muito).
A TVI, o canal de televisão português, tem várias características que a distinguem das outras televisões, nomeadamente a cena do coiso com os tipos vestidos de não-sei-quê que saem depois do público mandar umas mensagens para não-sei-onde, e enquanto eles lá estão aprendem a fazer coisas que os tipos das cenas fazem todos os dias lá na terra deles ou na terra dos outros, se for preciso. Mas com isto vivo eu bem, não me tira o sono nem nada que se pareça. Uma coisa que me está a intrigar há... sei lá... deixa ver... noves fora... mais o IVA a 21%... menos 35...ok, 7 minutos é o facto de as novelas da TVI, todas de produção nacional (vá lá, uma atitude que se aproveita) usarem todas nomes de conhecidas músicas do panorama musical português (eu sei, é redundante, mas o blog é meu e eu posso), como "Ninguém como tu", "Há bronca na Discoteca" (ainda em projecto), "Dei-te quase tudo" e outros que agora não me lembro... mas que existem. Ora muito bem, isto é tudo muito giro mas há um sector da música nacional que está a ser posto em segundo plano e eu acho que já é altura de se dizer isto, porque eles merecem. Cá vai:
Senhores da TVI, para quando uma novela intitulada: "A minha sogra é um boi" ou então "Marilú"?
Já imaginaram as possibilidades? A densidade dramática?
Há claramente dualidade de critérios no que diz respeito a esta temática e as consequências são imprevisíveis. Querem exemplos? (Não.) Então eu digo:
- Hoje de manhã no autocarro uma pensionista olhou para mim de lado três vezes e depois de entoar por três vezes o refrão de "Na minha cama com ela" desfez-se em puré de abóbora.
- E uma outra pensionista, depois de se levantar para sair, justamente na altura em que o motorista ia arrancar o autocarro, passados 40 minutos, decidiu fazer malabarismo com 3 garrafas de azeite numa mão e 4 iogurtes de pêssego noutra.
Ora o que é que isto quer dizer?
De acordo com o Regulamento dos Gnus Suicidas do Dubai, recitado diariamente pelos pastores albinos do sudoeste da Namíbia para baptizarem os seus nascituros e abençoarem as sementeiras de anonas, este tipo de comportamentos, principalmente se levados a cabo por pensionistas em transportes públicos, são um sinal claro que está para breve um desembarque de pinguins terroristas com o intuito de fazer um golpe de Estado na Casa Branca para abolir uma lei que proibe a existência de mais do que três mesas de matraquilhos nas casas do povo de Gaberone, capital do Botswana. É mais do que claro que das mesas de matraquilhos (ou matrecos, como gosto de chamar) para as telenovelas é uma pequena distância.
Portuguesas e portugueses, é altura de tomarmos uma decisão: Ou adaptamos nomes de êxitos do Metal luso para baptizar as nossas novelas ou corremos o risco de haver uma guerra civil liderada por pensionistas que gostam de ouvir o José Figueiras a "cantar o tirolês".
Eu como não gosto nem de novelas nem de pensionistas vou emigrar para o Gabão para ser banhado em leite de coco por girafas anãs.
Ou então não...
Tenham medo. Tenham muito medo.
A TVI, o canal de televisão português, tem várias características que a distinguem das outras televisões, nomeadamente a cena do coiso com os tipos vestidos de não-sei-quê que saem depois do público mandar umas mensagens para não-sei-onde, e enquanto eles lá estão aprendem a fazer coisas que os tipos das cenas fazem todos os dias lá na terra deles ou na terra dos outros, se for preciso. Mas com isto vivo eu bem, não me tira o sono nem nada que se pareça. Uma coisa que me está a intrigar há... sei lá... deixa ver... noves fora... mais o IVA a 21%... menos 35...ok, 7 minutos é o facto de as novelas da TVI, todas de produção nacional (vá lá, uma atitude que se aproveita) usarem todas nomes de conhecidas músicas do panorama musical português (eu sei, é redundante, mas o blog é meu e eu posso), como "Ninguém como tu", "Há bronca na Discoteca" (ainda em projecto), "Dei-te quase tudo" e outros que agora não me lembro... mas que existem. Ora muito bem, isto é tudo muito giro mas há um sector da música nacional que está a ser posto em segundo plano e eu acho que já é altura de se dizer isto, porque eles merecem. Cá vai:
Senhores da TVI, para quando uma novela intitulada: "A minha sogra é um boi" ou então "Marilú"?
Já imaginaram as possibilidades? A densidade dramática?
Há claramente dualidade de critérios no que diz respeito a esta temática e as consequências são imprevisíveis. Querem exemplos? (Não.) Então eu digo:
- Hoje de manhã no autocarro uma pensionista olhou para mim de lado três vezes e depois de entoar por três vezes o refrão de "Na minha cama com ela" desfez-se em puré de abóbora.
- E uma outra pensionista, depois de se levantar para sair, justamente na altura em que o motorista ia arrancar o autocarro, passados 40 minutos, decidiu fazer malabarismo com 3 garrafas de azeite numa mão e 4 iogurtes de pêssego noutra.
Ora o que é que isto quer dizer?
De acordo com o Regulamento dos Gnus Suicidas do Dubai, recitado diariamente pelos pastores albinos do sudoeste da Namíbia para baptizarem os seus nascituros e abençoarem as sementeiras de anonas, este tipo de comportamentos, principalmente se levados a cabo por pensionistas em transportes públicos, são um sinal claro que está para breve um desembarque de pinguins terroristas com o intuito de fazer um golpe de Estado na Casa Branca para abolir uma lei que proibe a existência de mais do que três mesas de matraquilhos nas casas do povo de Gaberone, capital do Botswana. É mais do que claro que das mesas de matraquilhos (ou matrecos, como gosto de chamar) para as telenovelas é uma pequena distância.
Portuguesas e portugueses, é altura de tomarmos uma decisão: Ou adaptamos nomes de êxitos do Metal luso para baptizar as nossas novelas ou corremos o risco de haver uma guerra civil liderada por pensionistas que gostam de ouvir o José Figueiras a "cantar o tirolês".
Eu como não gosto nem de novelas nem de pensionistas vou emigrar para o Gabão para ser banhado em leite de coco por girafas anãs.
Ou então não...
Tenham medo. Tenham muito medo.