E aqui estou eu outra vez, já passou algum tempo desde a última vez que escrevi aqui alguma coisa, mas isso agora também não interessa para nada porque perder tempo a constatar o óbvio é tão útil quanto acreditar que o mundo é plano e que isso tem alguma influência no comércio dos iogurtes de baunilha. Mas pronto, os exames foram mauzinhos e fiquei sem tempo para fazer alguma coisa de inútil, como escrever aqui... ou então não.
Mas vamos ao que interessa, hoje não vou debater alguma possível conspiração que Os envolva, mas sim falar sobre algumas banalidades do mundo actual. Esperem só um bocadinho....
(Ouvem-se quatro tiros de caçadeira)
Não é horrível quando os vossos vizinhos decidem fazer obras em casa justo na altura em que vocês estão a fazer alguma coisa que requer um bocado de concentração? E não é chato que isso não tenha nada a ver com o tema de hoje?
Vamos então às banalidades...
Creio que já disse há uns posts atrás que o Mundo em que habitamos é esférico, embora ligeiramente achatado nos pólos, e que esse Mundo é habitado por seres que têm a particularidade de habitarem este Mundo, e isso é um facto a ter em conta.
Outra questão importante é... pronto, não é assim muito importante, e não sei se será mesmo uma questão, porque isso implicaria a colocação de um ponto de interrogação no final da frase, mas como não me lembrei de outra forma de introduzir um assunto diferente do anterior usei esta expressão para o fazer, e cá vai o assunto: Naaa, esqueçam, não era assim tão fascinante.
Como não tenho mais banalidades, vou falar sobre os bebés. Cá vai:
Os bebés são pequeninos. Mas depois crescem, e aí já não são bebés. Há quem os chame de "recém-nascidos" e há quem os chame pelo nome, e isso é uma boa forma de os chamar, porque se eles têm um nome, tem que servir para alguma coisa. Continuando, os bebés têm a particularidade de aparecerem ao mundo depois de passarem, em média, 9 meses dentro da "barriga" da mãe. E isso é giro, porque é um bom sítio para estar. Todos nós lá estivemos e quando saímos cá para fora, processo a que alguns de nós chamam de "nascer", é ver-nos a chorar como se não houvesse amanhã, e isso decerto significa que se estava bem lá dentro. Depois do bebé nascer, é ver os familiares a anunciarem ao Mundo o nascimento. E isso geralmente é feito com palavras, o que é uma boa forma de o fazer, mas também se pode fazer com gestos, só que aí a mensagem estará limitada aos receptores que consigam de alguma forma ver o emissor, e isso limita um bocado. A única desvantagem da utilização das palavras é a necessidade de saber ler (no caso da palavra escrita) e ter ouvidos que funcionem (no caso da palavra falada). Essencial a isto tudo está, obviamente, o conhecimento do código utilizado.
Ao bebé geralmente são associadas expressões como: "Ai é tão fofinho!", ou "Ai que coisinha mai' linda", ou então o popular "Ai Ai". Verifica-se então a necessidade de começar qualquer frase que se refira ao pequeno infante com a interjeição "Ai", que não é só a junção de duas vogais, mas também indicador de dor e alegria.
O bebé em questão é encarado também com aquela vozinha que quase toda a gente tem tendência a fazer, o denominado "baby talk", ou então em português, o falar "abebézado", ou lá como isto se escreve. É então apresentada ao bebé a primeira noção do que é simplesmente parvo. E aí coloco a primeira questão:
- Quem é que inventou esta voz? Quem teve a ideia genial de transformar a nossa língua numa mistura estranha (à falta de melhor palavra, uso esta) de fonemas que são imperceptíveis a todos, mesmo ao bebé? E este, ao invés de ouvir as palavras da sua língua natal (ou Carnaval ou Páscoa, ou até mesmo o Ramadão, que isto é para todos) logo ali, fica meio perdido a olhar para o sujeito que profere tais palavras, se é que posso chamá-las assim, e no fim, compreendendo a necessidade de demonstrar sentimentos bondosos, tais como a compaixão e misericórdia, ri-se e atira-lhe com qualquer coisa que tenha na mão. E isso é interessante. Mas prosseguindo, eu até nem queria escrever muito sobre os bebés, mas eles merecem, afinal todos nós já fomos um (houve alguns que foram dois, mas sobre esses não me apetece falar) em alguma altura das nossas vidas. Embora este tema seja um bocado interessante, estou cansado de escrever a palavra "bebé", por isso vou falar dos pais. Os pais só se tornam pais quando nasce o ser referido na maioria das frases atrás, até lá são simplesmente um casal. É a partir da altura em que são pais que começam a perceber as denominadas responsabilidades de o serem. O ser em questão precisa de muita coisa, mas acima de tudo precisa do carinho e devoção dos pais.
Passados uns tempos, chega a altura dos primeiros passos e das primeiras palavras. Geralmente esta fase é acompanhada por uma fase de histerismo saudável dos pais, que procuram registar tudo que o supra-citado "ser" faz de novo. É fotos, vídeos, e outras coisas que agora não me lembro, tudo ali com o devido sujeito a dar os passinhos e mandar os primeiros bitaites a todos os ouvidos. Neste último caso, as fotos não são assim tão eficazes, porque não.
Uns anos depois, já deixam de ser bebés (ainda não me cansei de escrever a palavra no plural), e depois fazem as suas histórias, decidem o seu caminho e tornam-se qualquer coisa, boa ou má, não interessa.
De momento os leitores que ainda não foram fazer outra coisa qualquer devem estar a pensar:
"Este tipo deve ter o relógio biológico a dar horas, ou então andou a ler livros de puericultura a mais neste princípio de férias... Bebe só água, Oh Tu!"
A esses pensamentos eu digo isto..... Pronto, já está, não o repito.
=== Parte "assim para o esquisito" do Post===
Os bebés apresentam a última réstia de inocência na sociedade conturbada de hoje. É lógico que todos crescemos e não faz sentido portarmo-nos como criancinhas depois de o sermos, temos de associar à nossa idade mental as nossas atitudes, mas não devemos nunca deixar que a nossa "criança interior" seja silenciada pelas idiotices características do "ser crescido". Sejamos crianças no riso, na espontaneidade, no aproveitar das coisas boas da vida. Quanto às pseudo-formalidades próprias de "ser crescido", deixem lá isso.
===Fim da parte "coiso" ===
Bem, já escrevi muito.
Pensionistas, Noddy, Avestruzes e a Eles no geral... estou de férias.
Boas férias, planeta Terra.
Mas vamos ao que interessa, hoje não vou debater alguma possível conspiração que Os envolva, mas sim falar sobre algumas banalidades do mundo actual. Esperem só um bocadinho....
(Ouvem-se quatro tiros de caçadeira)
Não é horrível quando os vossos vizinhos decidem fazer obras em casa justo na altura em que vocês estão a fazer alguma coisa que requer um bocado de concentração? E não é chato que isso não tenha nada a ver com o tema de hoje?
Vamos então às banalidades...
Creio que já disse há uns posts atrás que o Mundo em que habitamos é esférico, embora ligeiramente achatado nos pólos, e que esse Mundo é habitado por seres que têm a particularidade de habitarem este Mundo, e isso é um facto a ter em conta.
Outra questão importante é... pronto, não é assim muito importante, e não sei se será mesmo uma questão, porque isso implicaria a colocação de um ponto de interrogação no final da frase, mas como não me lembrei de outra forma de introduzir um assunto diferente do anterior usei esta expressão para o fazer, e cá vai o assunto: Naaa, esqueçam, não era assim tão fascinante.
Como não tenho mais banalidades, vou falar sobre os bebés. Cá vai:
Os bebés são pequeninos. Mas depois crescem, e aí já não são bebés. Há quem os chame de "recém-nascidos" e há quem os chame pelo nome, e isso é uma boa forma de os chamar, porque se eles têm um nome, tem que servir para alguma coisa. Continuando, os bebés têm a particularidade de aparecerem ao mundo depois de passarem, em média, 9 meses dentro da "barriga" da mãe. E isso é giro, porque é um bom sítio para estar. Todos nós lá estivemos e quando saímos cá para fora, processo a que alguns de nós chamam de "nascer", é ver-nos a chorar como se não houvesse amanhã, e isso decerto significa que se estava bem lá dentro. Depois do bebé nascer, é ver os familiares a anunciarem ao Mundo o nascimento. E isso geralmente é feito com palavras, o que é uma boa forma de o fazer, mas também se pode fazer com gestos, só que aí a mensagem estará limitada aos receptores que consigam de alguma forma ver o emissor, e isso limita um bocado. A única desvantagem da utilização das palavras é a necessidade de saber ler (no caso da palavra escrita) e ter ouvidos que funcionem (no caso da palavra falada). Essencial a isto tudo está, obviamente, o conhecimento do código utilizado.
Ao bebé geralmente são associadas expressões como: "Ai é tão fofinho!", ou "Ai que coisinha mai' linda", ou então o popular "Ai Ai". Verifica-se então a necessidade de começar qualquer frase que se refira ao pequeno infante com a interjeição "Ai", que não é só a junção de duas vogais, mas também indicador de dor e alegria.
O bebé em questão é encarado também com aquela vozinha que quase toda a gente tem tendência a fazer, o denominado "baby talk", ou então em português, o falar "abebézado", ou lá como isto se escreve. É então apresentada ao bebé a primeira noção do que é simplesmente parvo. E aí coloco a primeira questão:
- Quem é que inventou esta voz? Quem teve a ideia genial de transformar a nossa língua numa mistura estranha (à falta de melhor palavra, uso esta) de fonemas que são imperceptíveis a todos, mesmo ao bebé? E este, ao invés de ouvir as palavras da sua língua natal (ou Carnaval ou Páscoa, ou até mesmo o Ramadão, que isto é para todos) logo ali, fica meio perdido a olhar para o sujeito que profere tais palavras, se é que posso chamá-las assim, e no fim, compreendendo a necessidade de demonstrar sentimentos bondosos, tais como a compaixão e misericórdia, ri-se e atira-lhe com qualquer coisa que tenha na mão. E isso é interessante. Mas prosseguindo, eu até nem queria escrever muito sobre os bebés, mas eles merecem, afinal todos nós já fomos um (houve alguns que foram dois, mas sobre esses não me apetece falar) em alguma altura das nossas vidas. Embora este tema seja um bocado interessante, estou cansado de escrever a palavra "bebé", por isso vou falar dos pais. Os pais só se tornam pais quando nasce o ser referido na maioria das frases atrás, até lá são simplesmente um casal. É a partir da altura em que são pais que começam a perceber as denominadas responsabilidades de o serem. O ser em questão precisa de muita coisa, mas acima de tudo precisa do carinho e devoção dos pais.
Passados uns tempos, chega a altura dos primeiros passos e das primeiras palavras. Geralmente esta fase é acompanhada por uma fase de histerismo saudável dos pais, que procuram registar tudo que o supra-citado "ser" faz de novo. É fotos, vídeos, e outras coisas que agora não me lembro, tudo ali com o devido sujeito a dar os passinhos e mandar os primeiros bitaites a todos os ouvidos. Neste último caso, as fotos não são assim tão eficazes, porque não.
Uns anos depois, já deixam de ser bebés (ainda não me cansei de escrever a palavra no plural), e depois fazem as suas histórias, decidem o seu caminho e tornam-se qualquer coisa, boa ou má, não interessa.
De momento os leitores que ainda não foram fazer outra coisa qualquer devem estar a pensar:
"Este tipo deve ter o relógio biológico a dar horas, ou então andou a ler livros de puericultura a mais neste princípio de férias... Bebe só água, Oh Tu!"
A esses pensamentos eu digo isto..... Pronto, já está, não o repito.
=== Parte "assim para o esquisito" do Post===
Os bebés apresentam a última réstia de inocência na sociedade conturbada de hoje. É lógico que todos crescemos e não faz sentido portarmo-nos como criancinhas depois de o sermos, temos de associar à nossa idade mental as nossas atitudes, mas não devemos nunca deixar que a nossa "criança interior" seja silenciada pelas idiotices características do "ser crescido". Sejamos crianças no riso, na espontaneidade, no aproveitar das coisas boas da vida. Quanto às pseudo-formalidades próprias de "ser crescido", deixem lá isso.
===Fim da parte "coiso" ===
Bem, já escrevi muito.
Pensionistas, Noddy, Avestruzes e a Eles no geral... estou de férias.
Boas férias, planeta Terra.
1 comentário:
Devias ser um bébé giro :)
Também critico muito o baby talk, até porque se a ideia de falarmos com o bébé é ele começar a reconhecer as palavras para as dizer, porque raio não falamos correctamente? Mas pronto... é verdade que critico, mas é igualmente verdade que quando me deparo com um bébé...pronto...também falo à baby talk (vergonha.....)
Beijos*******
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